Ontem, uma amiga me cobrou o prazo do meu livro: "Era janeiro de 2015!", disse ela. Eu expliquei que minha vida passou por algumas reviravoltas e que a história do livro, apesar de permanecer bem viva dentro de mim, vai ter de esperar o momento certo para voltar à tona.
Sinceramente? Lamento. Mas, tem sido mais difícil admitir para mim mesmo do que para os outros o fato de não ser este o momento em que irei me declarar oficialmente um escritor.
Mas, o assunto deste texto não é o livro adormecido. A necessidade de escrevê-lo surgiu devido a essas tais reviravoltas que minha vida vem sofrendo.
Sabe quando acontece algo na sua vida que já deveria ter acontecido há muito tempo, mas você vem procrastinando, na esperança de que algum dia a realidade mude e você não precise tomar a decisão de dar um basta naquilo?
É. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo.
Vamos ser adultos. Existem momentos na vida em que é preciso tomar decisões. E, por experiência própria eu digo que o melhor é tomá-las quando você (quem sabe, por um sexto sentido) estiver sentindo que tudo vai piorar.
O ruim é quando você só decide agir depois que uma bomba explode. E pior ainda é estar rodeado de pessoas que acham que você é uma pessoa pública e que podem tomar conta da sua vida (pagar suas contas que é bom, ninguém quer, né?!) e opinar sobre sua decisão.
Quem nunca brincou de "telefone sem-fio"?
Alguém fala uma frase no ouvido de outra pessoa e a informação vai passando de pessoa pra pessoa, de boca em boca, de ouvido em ouvido, até que chega no ouvido da própria pessoa que inventou a frase de uma forma totalmente distorcida e "nada a ver" com a verdade. Enfim... Isso aconteceu comigo (não de brincadeira, mas na vida real!).
No último sábado, fui ao aniversário na casa de uma amiga minha. Todos os convidados pertenciam ao mesmo convívio social ao qual eu também pertencia e eu senti o deslocamento de ar no exato momento em que eu cheguei no local. Sorrisos amarelaram, olhares se perderam em diversos pontos do salão e frases sem muito sentido foram ditas em forma de cumprimento a minha pessoa (detesto me referir a mim mesmo dessa forma, mas já foi).
Mas, o que me marcou nessa festa foi o fato de umas seis pessoas de todas aquelas que ali estavam terem chegado até mim e dito que queriam saber o que REALMENTE havia acontecido naquela história toda. Vocês entenderam? Todos ali um dia se disseram meus amigos. Disseram que acreditavam em mim. Foram tantas coisas boas, tantos tapinhas no ombro que eu nem tenho capacidade de reproduzir fielmente aqui. Mas, foi só uma pessoa inventar uma mentira sobre uma decisão minha, e apenas seis pessoas (repito: SEIS PESSOAS!) se importaram em ouvir a minha versão da história e ainda por cima demonstrar crença de que a versão verdadeira sobre a MINHA decisão era a minha própria (kkk).
Tá! Essa risada foi meio forçada.
Tá! Essa risada foi meio forçada.
Na verdade, seria cômico se não fosse trágico. Mas isso tudo só confirma algo que eu já sabia: "Amigos de verdade, a gente conta nos dedos".
Novamente, levando em conta o meu Sexto sentido, acho que o "Telefone sem-fio" em breve vai virar um "Jogo da Verdade". Vamos ver quem está certo nisso tudo. Mas, sabe o que realmente é importante dessa coisa toda? É que eu estou ainda estou vivo, bem e feliz. Isso é o que (me) importa.
Avisa lá pra mim!
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