Voltando do feriadão e, confesso, não estava preparado psicologicamente para retomar minha rotina de trabalho. Fim de ano parece que a rotina piora, aumenta. Além disso, tenho pensado em tanta coisa. Estou me tornando quase um filósofo interno. Decidi, então, escrever sobre o que vem atormentando minhas ideias, na intenção de desacumular a caixa dos meus pensamentos.
Semana passada, algo que não parou de me atormentar foi uma pergunta que eu mesmo me fiz. Sabe quando você olha ao redor e não consegue encontrar alguém que se disponha a te amar? É como se as pessoas tivessem se tornado tão distantes e superficiais. Isso, quando não colocam os próprios interesses antes dos seus.
Aí, você lê isso que eu acabei de escrever e pensa: "Cara, que egoísta!". Eu mesmo estou pensando isso de mim. Como posso perguntar onde está o amor das pessoas, quando eu mesmo não tenho atitudes que demonstrem amor por elas? Mas, não me refiro a pessoas como meus pais, ou alguém da minha família com quem eu tenha afinidade, mas a pessoas a quem "não devo" amor. Pessoas a quem, se eu amasse, amaria sem receber nada em troca. Quase como uma "corrente do bem" (nunca vi esse filme), mas correntes, na mente da maioria das pessoas, hoje em dia, trata-se de algo careta e ultrapassada.
Tão fácil olhar para o outro e reconhecer as falhas alheias, mas... E quanto a nós? Estamos fazendo algo pra mudar essa falta de amor na humanidade (se é que ainda podemos chamar nossa espécie de humana)? Ou, como eu fiz durante a semana passada toda, nos assentamos em meio ao monturo para assistir o simples desamor a nós mesmos e lamentar por não sermos amados como gostaríamos?
Olhe pra você mesmo. Que tal dar o primeiro passo em direção a forma como você quer que a humanidade caminhe? Se você quer um mundo mais honesto, comece a cumprir com suas obrigações pontualmente, seja autêntico, seja justo mesmo nas mínimas circunstâncias. Quer um mundo mais feliz? Sorria mais, semeie coisas boas na vida das pessoas quando elas menos esperarem. Quer um mundo mais altruísta? Que tal colocar-se no lugar do outro, pensar como o outro pensaria ou se sentiria com uma ação sua? Se aquilo fizer mal a alguém, não faça!
O problema é que a gente passa tanto tempo focado em NÃO fazer aos outros o que não gostaríamos que fizessem conosco, que esquecemos da segunda parte da regra: "Faça pelo outro aquilo que gostaria que fizessem a você!".
Se, assim como eu, você tem se perguntado "Onde está o amor?", pare de procurá-lo no que as pessoas podem fazer por você e comece a encontrá-lo no que você pode fazer por alguém.
Hoje é um ótimo dia para começar!
Até o próximo Post.
Douglas ;)
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