De tudo um pouco

Hoje é domingo. Véspera do dia dos namorados. Foi um dia comum, porém, não foi um dia ruim.

Ontem, fui dormir às 3h da manhã, porque a Rede Globo decidiu passar "Titanic" no Supercine, e eu fui para o Twitter comentar as cenas. Foi muito divertido sentir que não estava falando sozinho, que não estava assistindo ao filme sozinho. Isso é bem legal.

Normalmente, quando a gente decide assistir a um filme numa plataforma de Streaming, é pouco provável que outras pessoas também estejam assistindo exatamente aquele filme, naquele mesmo momento que nós. Especialmente pra quem adora assistir filmes repetidos (e antigos), como eu.

Minha experiência com o Twitter não costuma ser muito boa. Na grande maioria das vezes, minha sensação é a de estar falando sozinho. Mas, quando a gente vai nos assuntos do momento e encontra um assunto que nos interesse, fica mais fácil interagir com desconhecidos, porém, desconhecidos que têm interesses parecidos com os nossos. Assim, descobrimos gente legal para começar a seguir e até ganhamos novos seguidores.

Mesmo com essa boa experiência com o Twitter, eu sinto que preciso me desconectar um pouco do meu smartphone. Não é que eu fique o tempo todo conectado às redes sociais. Eu tenho conseguido ler, tenho conseguido assistir programas na TV, também tenho cumprido minhas obrigações domésticas, como preparar as refeições, lavar a louça e arrumar meu quarto. Mas, quando penso em pegar meu notebook para trabalhar nas minha devidas obrigações (citadas no texto anterior), eu acabo me desmotivando. Começo a mexer no smartphone e o notebook fica ali parado.

Apesar de ter caminhado um pouco mais no Conto, que ainda não tem previsão de lançamento, eu não estou muito motivado para me dedicar à escrita de longo prazo. Em contrapartida, estou amando essa retomada desse Blog, onde eu apenas falo sobre minhas próprias amenidades e pensamentos aleatórios.

De qualquer forma, decidi que amanhã será meu retorno ao trabalho. Vou acordar bem cedo, me organizar, como se fosse trabalhar em uma empresa (a minha) e colocar o máximo de minhas obrigações em dia. Eu preciso disso ($).

Hoje, minha cunhada (Juliana, irmã mais nova do Rodrigo) me mandou mensagem pedindo ideias de nomes para seu novo empreendimento de doces artesanais, sobremesas como cookies, brownies. Semana passada estávamos juntos e eles estavam pensando em possíveis nomes. Falei com ela que o ideal seria pensar nas possibilidades do que poderia ser usado de forma temática. Eles haviam pensado em "Doce Terapia", fazendo referência ao fato de comer doces ser algo meio terapêutico. Mas, quando falei sobre "Doce Magia", ela respondeu com um AMEI. A ideia é poder usar referências como Walt Disney e Harry Potter, para que as pessoas consumam os produtos não apenas pelo doce, mas pela imagem, por se identificarem com as personagens.

Fiquei empolgado para iniciar esse projeto, mas, preciso concluir os que já estão em andamento, antes de iniciar um novo.

Outra coisa que marcou meu dia de ontem foi ter atendido à ligação de um escritor que irá publicar o primeiro livro. Ele precisava de ajuda, orientação para saber quais caminhos poderia seguir na divulgação de seu projeto. Para mim, que sempre quis oferecer algum tipo de mentoria para quem deseja escrever e publicar seus livros, foi uma conversa capaz de trazer algum tipo de realização pessoal. Alguém estava me vendo como uma possível referência (mesmo por algumas horas), querendo aprender um pouco mais acerca de um caminho que eu já percorri.

Infelizmente, o rapaz chegou com muitas crenças prévias que iam de encontro às minhas experiências práticas. Por mais que eu tentasse explicar algumas questões relacionadas às práticas de editoras que mais se parecem com o processo de auto publicação, porém, cobrando do escritor uma quantia prévia e recebendo metade dos lucros dele pelas vendas futuras (sem qualquer garantia de apoio para que essas vendas aconteçam de forma efetiva), ele já estava com o pensamento formado e tinha certeza de que havia tomado a melhor decisão.

Em momento algum minha intenção foi convencê-lo a rescindir o contrato com a "Editora", mas mostrar a ele que há caminhos mais efetivos para receber o retorno que ele pode precisar para se manter publicando, para não se frustrar (como eu já vi pessoas desistindo da carreira de escritores por não terem conseguido o resultado que esperavam antes da primeira publicação de livro físico).

Felizmente, ele aderiu a algumas de minhas sugestões, especialmente quando eu contava com todos os detalhes sobre como havia sido minha experiência ao aplicá-la na minha vivência como escritor iniciante e independente.

Confesso que não foi uma conversa muito fluida e leve para mim, pois eu precisava ouvir muitas "certezas" dele e pensar em como eu poderia apresentar meu ponto de vista contrário, sem passar a impressão de estar discordando por discordar, por querer mostrar que sei mais (porque minha intenção não é essa). Mesmo assim, ao fim da conversa, o saldo foi positivo, pois ele relatou quais conselhos meus chamaram sua atenção a ponto de desejar usar no seu projeto.

Quem sabe, um dia, eu engaje nessa vida de agente literário e marketing editorial. Mas, eu sou muito bobo. Não consigo pensar que existem pessoas sonhando em publicar seus projetos e cobrar o preço absurdo que as agências cobram. Acabo fazendo por gostar dessa função. Me sinto útil, realizado enquanto ajudo.

Voltando a falar sobre hoje, acordei, fui para a sala, quando a fome começou a apertar, eu fui tomar meu banho e colocar uma roupinha digna de ir à rua. Até peguei meu Kindle e meu caderninho de anotações, pensando em me sentar em algum lugar, pegar um ônibus, ou apenas perceber que o lugar onde meus pais moram é péssimo, e não tem opção alguma para quem quer sentar e ler um livro. Foi exatamente a terceira opção a que aconteceu.

Percebi que havia muitos pontos de frango assado disponíveis pelas esquinas. Fui ao mercado e comprei algumas coisinhas pra um almoço digno (kkk) e passei no frango assado para comprar um. Mais uma vez, a moça que atende no caixa revirou os olhos com real satisfação e comentou sobre meu "perfume". É muito engraçado como as pessoas reagem ao cheiro do óleo essencial que eu uso, perguntam a marca, mas essa moça é a melhor de todas, porque parece que ela está sentindo as reações que o óleo promete (entre outras, ele é afrodisíaco). Enfim... Recebi um elogio pelo meu cheiro hoje, de novo.

Em casa, almocei e assisti ao "Como eu era antes de você", que a Globo decidiu passar na Temperatura Máxima. Gente! Como pode passar filmes tristes, onde os casais não ficam juntos, em plena véspera do "Dia dos Namorados"? É que a Dona Globo sabe que brasileiro gosta de sofrer. E, sim, eu sou um deles.

Deu até vontade de reler o livro. Lembrei de 2016, quando fui assistir sozinho, no cinema, ouvindo as pessoas ao redor fungando de tanto chorar.

Depois disso, meu pai chegou de viagem, trazendo minha tia. Comecei a fazer o jantar, para adiantar meu lado. Herdei o tablet que havia dado de presente à minha mãe, e tenho preferido cozinhar assistindo os canais ao vivo do Globoplay do que ouvindo a "JB FM" e a "Antena 1", como de costume. Assim, assisti ao "Domingão", enquanto cozinhava.

Minha tia gostou muito do jantar. Elogiou muito enquanto comia e até repetiu! Fiquei feliz por isso. É incrível como pequenas ações positivas têm o poder de mexer com nosso humor e autoestima.

A noite passou rapidamente. Não demorou para meu celular vibrar com a notificação de e-mail do Rodrigo.

Sim, ele ainda está fora, incomunicável. Mas, deixou alguns e-mails programados com links de vídeos, onde ele fala comigo como se estivesse falando em tempo real.

Hoje, eu chorei bastante enquanto assistia ao vídeo. Foi curtinho, mas a saudade apertou tanto! Esse tempo está sendo (e eu sei que ainda vai continuar sendo) um grande desafio pra mim. Mas, eu gosto tanto dele. É alguém que, antes de tudo, se tornou um grande amigo pra mim. Alguém que me fez olhar pra mim mesmo, ao invés de só olhar para quem está ao meu redor. Ele me faz sentir mais motivado, me inspira, sua companhia e companheirismo me fazem querer me tornar alguém cada vez melhor. E assim, a cada dia eu tenho mais certeza de que eu o amo. Como alguém que torna minha vida mais feliz, com mais significado, que me dá mais capacidade de acreditar em um futuro feliz, sem solidão.

É claro que a gente briga, que a gente se desentende, discute, mas... É nessas horas que eu tenho ainda mais certeza do quanto eu o amo. Porque sinto vontade de resolver logo nossos desentendimentos, pra gente poder voltar a sorrir junto, a conversar sobre toda e qualquer coisa, voltar a fazer o bem que faz um ao outro.

Bem... Confesso que, no início desse texto eu nem sabia sobre o que falaria hoje, mas... Acabou se tornando um texto sobre um monte de coisa.

Por hoje é isso. Espero que amanhã eu finalmente consiga retomar minhas obrigações. Eu vou me esforçar.

Douglas ;)

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Vou deixar aqui uma Playlist minha de 2016, já que me lembrei dessa época:

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